O soldado da Polícia Militar Juliedes Nunes, de 36 anos, foi executado a tiros por volta das 00:45 horas desta madrugada de quinta-feira (25), na região do Vale Azul, em Sarandi.
Segundo informações, o policial estava de folga quando foi atingido por ao menos dez tiros na cabeça, braços e costas, disparados enquanto andava de moto pela Rua Santa Catarina. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A princípio o policial estava sozinho e à paisana, quando passou pelo local e o crime ocorreu.
“Ainda não sabemos o que de fato aconteceu, mas testemunhas relataram ter ouvido estampidos, de tiros, e quando saíram para ver encontraram o policial ferido. A principal linha de investigação da polícia é que o crime tenha sido motivado por vingança. Pirém, nenhuma hipótese está descartada”, comentou o Tenente Coronel Pascoal.
No local do crime os policiais recolheram 22 cápsulas de pistola 9mm e .380. O soldado Juliedes Nunes contava com 13 anos de serviço na Polícia Militar do Paraná, casado e com duas filhas (de 13 e 06 anos), e atualmente estava morando no Colégio Lisboa, em Sarandi.
Após periciado, o corpo foi encaminhado ao IML - Instituto Médico Legal de Maringá. O caso agora segue com a Delegacia de Homicídios de Sarandi. O delegado Adriano Garcia Evangelista dos Santos foi pessoalmente na cena do crime, e afirmou que não medirá esforços para colocar atrás das grades os responsáveis pelo crime. Também esteve no local o deputado estadual soldado Adriano José, que era amigo da vítima.
CONFRONTO
No ano de 2017, o policial militar acabou matando um homem por nome de Alziro João Cordeiro, de 53 anos.
No dia do crime, o soldado, que na época tinha 34 anos, estava em uma casa de lanches quando um homem com o apelido de “Zecão” entrou no estabelecimento, causando perturbação. O policial pediu-lhes que o homem, que apresentava sintomas de embriaguez, saísse do local.
Diante da recusa do indivíduo em sair do comércio, ele foi imobilizado pelo soldado. O senhor Alziro João Cordeiro, 53 anos, que morava nos fundos do estabelecimento, não concordou com a atitude do policial em ter dado um “mata leão” no homem, e ameaçou o PM dizendo que mesmo sendo policial ele poderia ser morto. Depois de alguns minutos, o senhor Alziro retornou, em posse de uma espingarda, intimidando-o.
O policial do 4º batalhão, que estava de folga, ordenou que o cidadão soltasse a arma, o que também não feito. Alziro apontou a arma em direção do militar, que disparou e acertou um tiro na cabeça do homem. Alziro não resistiu ao ferimento e morreu no local.
ABSOLVIÇÃO
Em 2018, a juíza Elaine Cristina Sirote, da 2ª Vara Criminal de Sarandi, entendeu que o policial agiu em legítima defesa, com fundamentação no artigo 415, inciso IV do Código de Processo Penal.
A juíza declarou ainda que o policial militar não possuía outros antecedentes criminais, tão pouco histórico de violência em sua atuação policial. Assim, segundo a juíza, não se pode falar que sua conduta extrapolou os limites do razoável ou que tenha sido imoderada, já que o réu não dispunha de outros meios para se defender.
Com fotos e informações do Maringá na Hora.
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