🚨VERGONHA EM MARIALVA🚨
Em meio à grave crise hídrica que afeta Marialva, a autarquia SAEMA (Serviço de Água e Esgoto de Marialva) foi envolvida em um novo escândalo ambiental. A entidade acaba de ser multada em mais de R$ 1 milhão por lançar efluente líquido tratado no Ribeirão Sarandi, oriundo da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Ribeirão Sarandi), em desacordo com os limites estabelecidos nas resoluções SEMA 021/2009 e CONAMA 430/2011.
A infração foi identificada por meio do relatório de análise n° 1749/2021 e do Laudo de Constatação 005/2021, revelando que o SAEMA violou as normas ambientais desde 2021. Na ocasião, a autarquia foi inicialmente multada em R$ 300.000,00, mas, por não efetuar o pagamento e não corrigir os problemas, a multa foi triplicada, atingindo o valor de R$ 1.005.750,00, com vencimento em 25 de setembro de 2024.
Falta de Ação e Reincidência
A ausência de ações corretivas desde a primeira multa em 2021 levanta sérias preocupações sobre a capacidade do SAEMA de gerenciar seus processos de tratamento de esgoto. Além disso, a reincidência da infração coloca em evidência a falta de responsabilidade ambiental da autarquia, gerando revolta entre os ambientalistas e a população local.
Crise Hídrica e Polêmica na Gestão
A situação se agrava em um contexto de escassez de água que já vem penalizando a população marialvense. Diversos bairros da cidade enfrentam falta d’água constante, e a gestão do SAEMA tem sido criticada por priorizar a terceirização de serviços, como a troca de hidrômetros, enquanto problemas mais urgentes, como a poluição dos recursos hídricos e a escassez de água, permanecem sem solução.
A falta de transparência também é um fator que complica ainda mais a crise na autarquia. A direção do SAEMA tem sido acusada de criar uma “cortina de fumaça” sobre suas operações, dificultando o acesso a informações relevantes para a população.
Possível Recurso Judicial
Apesar do impacto da multa milionária, há a possibilidade de que o SAEMA recorra judicialmente da decisão, adiando ainda mais uma resolução para o caso. O silêncio da autarquia sobre o futuro dos serviços de saneamento básico em Marialva deixa a população à mercê de uma gestão que, até o momento, não demonstrou compromisso com a transparência e o bem-estar ambiental.
O futuro da autarquia e a resolução dos problemas ambientais e de gestão seguem incertos, mas uma coisa é clara: o tempo está se esgotando, tanto para o pagamento da multa quanto para a confiança da população na capacidade do SAEMA de cumprir seu papel na preservação dos recursos hídricos e no fornecimento de água de qualidade para os marialvenses.
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